Autor: Aline Sieiro (Page 23 of 30)

Woody Allen

Tão poucos filmes eu vi dele, mas TODOS, todos mesmo foram fantásticos. Mas são tantas que a gente não dá conta de ver tudo. Queria ver um por dia pra poder rir e ficar maravilhada com as coisas que ele faz.

Annie Hall fala da fantástica maluquisse que são os relacionamentos, principalmente quando ambos fazem análise, hahahah! Fantástico! É de 1977 mas super atual, recomendo muito.

Match Point foi o filme que muitos assistiram e até hoje não sabem que o filme é dele. Talvez porque ele tenha a fama de fazer filme “um pouco estranhos” e esse seja um filme não tão estranho, mas Hollywoodiano. Mas a história é fantástica, de como as pessoas podem fazer tudo pra que nada dê errado nos seus planos de vida.

Scoop não achei um filme fantástico, é um filme médio, mas na linha do Match Point mas com um toque maior de Woody, se é que me entendem. Ele atua no filme, o que pra mim foi mais um motivo pra assitir, já que adoro ele atuando como ele mesmo (porque pra mim qualquer papel que ele faz é sempre muito ele mesmo).

Hollywood Ending, esse é um das listas de pérolas. Pra quem não sabe, ele adora Freud e a Psicanálise, então em grande parte dos seus filmes piadas abordando o assunto são tratados. Esse é fantástico a maneira como ele aborda a psicossomática. É uma comédia hilária, e com ele atuando, melhor ainda! Trata-se da história de um diretor que é contratao pela sua ex mulher para dirigir um filme, mas desenvolve uma cegueira psicossomática de nervoso e decide dirigir o filme mesmo assim.

Celebrity, de 1998 foi o único filme dele que vi e não gostei. Talvez eu não tenha entendido a mensagem que o filme quis passar, mas achei que tinha muito gente famoso pra pouco filme, um pouco exagerado na produção pra um roteiro não tão grande. Acho que até dormi no filme. Sim, podem me crucificar, acho que devo assisti-lo de novo, agora, dez anos depois, pra ver se entendo ou se não gostei mesmo. O filme fala, basicamentem, sobre o mundo das celebridades, o que as pessoas fazem para entrar nele e/ou se manter nele.

New York Stories, que foi escrito por ele, mas não dirigido, conta histórias que se passam em NOva York. Esse acredito ter sido o primeiro filme dele que vi, e apesar de não se nenhum espetáculo, é muito interessante.

Estou falando tudo isso porque esta saindo o novo filme dele, Cassandra’s dream e estou curiosíssima pra assistir. Acabei de baixar essa sexta feita, e pela pouco crítica e muito mistério, acredito que o filme deva ser muito bom!!!!!!!

Cada uma…

A doutora Lorca é a intérprete de nosso tempo. Ontem, o metrô de Londres proibiu um cartaz que reproduz a pintura “Vênus” do alemão Lucas Cranach, feita há quinhentos anos atrás. O cartaz anuncia a exposição em homenagem a Cranach que será realizada pela Royal Academy de 8 de março a 8 de junho deste ano.

Então que fique estabelecido: anúncios de bebida, pode. Mulher pelada, não pode. Anúncios de cigarro, pode. Vagina à mostra, não pode. Anúncios de celular, pode. Seios à vista, não pode. Anúncios de modelos anoréxicas, pode. Coxas desnudas, não pode. Anúncios de remédios, pode. Mulher sensual, não pode. Anúncios de recrutamento militar, pode. Sexo, não pode. Mulher com véu, pode. Mulher tirando o véu, não pode. Deus o livre uma mulher sem véu!

E pensar que há mais de cem anos anunciam o fim da psicanálise, tendo em vista que “não existe mais repressão sexual”. Então, mais um adendo. Terapias cognitivo-comportamentais, pode, terapias neuro-linguísticas, pode, terapias do abraço, pode, terapias do grito, pode, terapias breves, pode. Psicanálise, não pode. A psicanálise é subversiva demais para nosso tempo. Vagina? Sexo? Diferença sexual? Feminilidade? Masculinidade? Falo? Castração? Não pode. Como afirma o comunicado do metrô de Londres, “milhões de pessoas viajam diariamente pelo metrô e não tem alternativa a não ser ver a publicidade ali colocada. Devemos ter cuidado com todos os viajantes e procurar não ofender ninguém.” (fonte: Patrícia Tubella in El País, 14/2/2008).

“Não ofender ninguém”, eis aí a norma de nossa época. Cuidado com o sexo feminino. Ele pode ofender. Agora, o assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes pela “melhor” polícia do mundo, em pleno metrô, isso não ofende ninguém. Ele era um estrangeiro. Aliás, Carnach também. Ainda por cima, alemão. Hum, alemão em Londres? Há mais coisas entre o céu e a terra…já dizia aquele poeta bem inglês. Inglês? Sem vagina à mostra? Então pode.

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pensamentos aleatórios

Muitos filmes estão ai pra nos mostrar que uma simples escolha pode mudar todo o rumo de nossas vidas. Uma única escolha pode arruinar ou melhorar um vida. E não só uma vida, mas também as vidas próximas as nossas. Provavelmente esses são os filmes que eu mais gosto. É assim com Vanila Sky, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, The nines, Infidelidade, Pecado Original, entre outros.

 

Mas além disso, são filmes que falam também da força do amor, de como o amor pode nos salvar de certos erros, ou de como o amor de alguém por nós pode nos salvar das nossas escolhas erradas. E falam também de como a gente pode estragar de vez um amor com nossas escolhas erradas, mas sempre é possivel recomeçar.

 

O amor tudo perdoa? O amor nos cega e nos deixa inocentes e idiotas, ou nos deixa superior as coisas pequenas?

 

Acho que pra pensar essas questões, nada melhor do que pensar, por exemplo, nos amor de pai pra filho. A mãe, tudo perdoa? (sim, mesmo quando é dificil, ela é ainda a única que entende, ou tenta entender). A mãe fica cega ou é na verdade superior as coisas que o filho faz? Nenhuma mãe é cega, só finge que não vê. E pelos filhos faz tudo mesmo, tudo que for possivel. Só que nem todas mães e pais são assim. Existem aqueles que naturalmente não colocam os filhos nessa posição de amor incondicional, ou mesmo não os colocam na frente de si mesmos. São aqueles que tem dificuldade em se colocar em segundo plano. Porque pra estes, eles são mais importantes do que qualquer pessoa, em primeiro lugar sempre eles. Provavelmente porque têm uma dificuldade em perceber que não são o centro do mundo (como diria Lacan, não sao o falo nem da mãe e nem de ninguém). Assim, precisam se colocar em primeiro lugar, já que se colocar em segundeo seria como uma humilhação (tipo, nem eu me coloco em primeiro, quem me colocará?)

 

Dai a gente pode pensar mil coisas sobre esse tipo de pessoa na vida amorosa. Porque se pra essa pessoa se colocar em segundo lugar é intoleravel, ou humilhante, esta pessoa pode sim considerar-se incapaz de perdoar, de enxergar mais adiante, de ser maior do que as pequenas coisas. Esta pessoa achará um absurdo coisas tão menores quando se trata de amor. Esta pessoa não perdoará os minimos erros do outro, porque na verdade não perdoa a si mesmo quando erra. Não admite o erro do outro porque não admite seus proprios erros. Não consegue entender que as pessoas pensam de formas diferentes porque no seu narcisismo não consegue entender que o mundo é maior do que sua cabeça pode aguentar entender.

 

 

Todos deviam ler o livro O Carrasco do Amor, de Irvin Yalom. Dá pra gente tentar se colocar um pouco no lugar do outro, e ver que uma coisa terrivel, aos olhos de um, não é tão terrivel e totalmente compreensivel aos olhos do outro. E tudo tem um porque, mesmo que a gente não consiga ver. E ninguém é 100% ruim ou 100%. Só porque erra feio de vez em quando não significa que não ter carater, pelo contrário, pode ter, e muito mais do que alguém que tenta parecer ser sempre bom.

DR

Porque a gente fica triste, mas também fica feliz.
Porque quando uma coisa dá errado, outra dá certo.
Porque a gente chora, mas também ri.
Porque a gente erra, mas uma hora acerta.

Fox

Meu, li essa repotagem num blog que adoro e acompanho, e achei tão importante que vou colocar aqui o que ele escreveu, e o link para o blog dele.

http://leobelferrari.blog.uol.com.br/

O Jornal Nacional de ontem foi histórico. Ele mostrou o depoimento do presidente da Volkswagen “do Brasil”, sr. Thomas Schmall, sobre os acidentes causados pelo automóvel Fox produzidos antes de 2006. Vale a pena ir atrás dele e também comprar o jornal O Globo de hoje para ler a excelente reportagem de Eduardo Sodré sobre esse tema. No Brasil, é muito comum se culpar a política de tudo. Por que o preço do carro é tão alto? “São os impostos”, grita a indústria. Por que não há mais itens de segurança? “São os impostos”, berram as empresas. É um país muito condescendente com as empresas e empresários, principalmente se forem de outros países. Por exemplo, a indústria farmacêutica deita e rola no Brasil. Nos Estados Unidos onde ela leva processos milionários de consumidores prejudicados, ela pia fino. No Brasil não. Ela faz o que quer, do jeito que quer e ainda é bem recebida onde quer que vá. Ninguém pergunta nada, ninguém cobra responsabilidade de nada, ninguém percebe coisa nenhuma. Não ontem no Jornal Nacional. Em primeiro lugar, em qualquer outro país do mundo exige-se que o presidente de uma empresa fale a língua do país. É óbvio. Pois o presidente da Volkswagen “do Brasil” fala tudo, menos português. Eu só queria ver ele falando um inglês “macarrônico” lá nos Estados Unidos. Bom, em segundo lugar, o “recheio”, o “conteúdo” do discurso desse presidente foi de lascar. Ele negou, diversas vezes, que o “produto” da Volkswagen, o Fox, tivesse qualquer problema. Pior. Ele deixou claro que tudo está advertido no manual do proprietário do veículo – ou seja, é o burro do “consumidor”, que não sabe ler direito, o culpado. É um escândalo escutar uma declaração dessas. Ela é de uma arrogância, de uma prepotência e de uma imbecilidade gigantesca. Pior. Essa declaração revela um problema ético fundamental, que é a impossibilidade do sujeito – e da empresa – de assumir a responsabilidade pelo mal feito. É um escândalo saber que o mesmo automóvel, fabricado para a Europa, é totalmente diferente. Pior ainda. É um escândalo saber que a própria montadora sabia disso desde 2004 quando começou a receber as primeiras reclamações e os primeiros relatos de acidentes com o modelo. Pior ainda. É um escândalo saber que a partir de 2006 a própria montadora mudou o modelo brasileiro – sem avisar, sem alertar, sem fazer “recall” dos modelos 2004 e 2005.
A Volkswagen “do Brasil” não é a mesma da Alemanha. E isso revela um outro problema ético. Parece que, ao cruzar o oceano, essa empresa acreditou que por aqui, vale tudo. Ontem foi o dia em que isso ficou bem claro – nas palavras do próprio presidente. Está na hora dos brasileiros responderem. O que se deve fazer com uma raposa sanguinária, burra e prepotente? Ou será que depois de perder os anéis pagando as suaves prestações, estaremos dispostos a entregar também os dedos? Escrito por Leonardo Ferrari às 07h54

RIB

Hoje eu fui ao banco e percebi que as pessoas ainda tem o habito de ir ao banco todo mes pagar suas contas. Por que???? Acho que tinha um ano que eu não ia ao banco, pagar conta então, nem me lembro qual foi a última vez.

 

Com tanta tecnologia, porque as pessoas ainda ficam uma hora meia na fila toda semana pra pagar conta??

 

Idol

Quando as pessoas vão no American Idol e cantam muito mal, e ficam extremamente tristes ao perceber que não cantam bem, isso é triste. Porque a pessoa realmente acredita que canta bem, e nao consegue se escutar, e nao consegue perceber que é ruim cantando. Trazendo essa situação pra nosso cotidiano, será que muitos vezes achamos que somos bons em alguma coisa que fazemos e no fundo somos péssimos? Como anda nossa auto-percepção acerca do que fazemos, do que somos bons, ou do que só somos apaixonados mas sem futuro? Que nos julgara?

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