Autor: Aline Sieiro (Page 25 of 30)

Queridos amigos

As chamadas dessa nova série chamam atenção. Pode ser porque fala da época da ditadura, e isso me chama sempre muita atenção, ainda tenho que pensar porque, mas tambpem pode ser porque parecem ser amigos muito unidos e íntimos juntos, e eu cultivo muito amizades assim, apesar de ultimamente ter bem poucas…

Metro – Parte II

Na ida ela sentiu um enjoozinho bem fraco. Mas o metrô tava meio vazio, então ainda ventilava bastante e tinha bastante espaço livre. Na volta é que foi o problema. Começou com o aumento do enjôo. Ai começou uma tontura, dor de cabeço, ouvidos queimando. Ai veio a fraqueza, a pressão baixou. E ai veio o desespero de querer sair logo dali. Mas ela é controlada, entao ficava contando quantas estações faltava pra chegar a dela. Mas o metro estava cheio, faltava ar, e espaço livre.

 

Ainda bem que não demorou muito. Foi só sair e receber um pouco daquele ar gelado no rosto que as coisas ja começaram a melhorar.

 

Acho que ela anda com um pouco de fobia de muita gente desconhecida junta e apertada… vai saber.

Metro – Parte 1

Ela tinha uns dezessete anos no máximo. Estava esperando alguém chegar. Quando ele chegou, foi fácil perceber, porque ela abriu um sorriso que mais parecia um abraço. Eles se abraçaram ali mesmo, com a catraca no meio. E se beijaram, e continuaram abraçados conversando.

Depois de alguns minutos, ela decidiu que era hora de pegar o bilhete na mochila, e passar a catraca. E os dois, ainda abraçados, entraram no metro. Os dois com aquele rosto que só gente apaixonada tem.

The nines

A questão é que eu estou passada com essa porra desse filme. É o tipo de filme que não dá respostas e só deixa a gente cheio de pergunta, e transtornado. Que porra é essa?

Sempre que fico assim, dou uma olhada geral nos comentários do filme. Tem pouca coisa, em parte acredito porque o filme é típico daqueles que não fazem a cabeça dos Hollywoodianos e nos faz refletir. Em parte porque acho que a distribuição dele não foi boa, nem sei se chegou nos cinemas brasileiros. Quem pouco fala dele, fala mal, mas também analisando os comentários, quem não entende tende a não gostar do que vê. Foi assim com Amnésia, foi assim com Vanila Sky, e é sempre assim com filmes assim. E são sempre filmes assim que eu PIRO.

Tá, não queria falar do filme pra não estragar a graça de quem quer ver. Um conselho? Veja. Parece meio maluco no começo, mas believe me, fara sentido, pelo menos um pouco, hahahah.

Pra quem é vidrado em jogos como The Sims ou mesmo Second life, vai pirar um pouco com a idéia do filme. Pra mim foi fantástico. Porque acho que a gente se vê um pouco nos dilemas finais do cara. A cena então que as pessoas têm aqueles brilhos na cabeça, tipo The Sims, pirei, muuuuito bom.

Enfim, se eu falar mais, conto tudo. Filme fantástico. O final faz a gente pensar bastante sobre as realidades paralelas que a gente cria na vida pra fugir de viver a nossa propria vida. E fica na cabeça a pergunta sobre o que é real, e o que se torna real na vida de uma pessoa…

AMEI! Não tenho palavrões suficientes pra dizer o quanto.

http://www.youtube.com/watch?v=Esmn3_7I2_Y

http://www.imdb.com/title/tt0810988/

FUI

Verdade Chinesa

Era só isso que eu queria da vida
Uma cerveja uma ilusão atrevida
Que me dissesse uma verdade chinesa
Com uma intenção de um beijo doce na boca…
A tarde cai noite levanta a magia
Quem sabe a gente vai se ver outro dia
Quem sabe o sonho vai ficar na conversa
Quem sabe até a vida pague essa promessa…
Muita coisa a gente faz
Seguindo o caminho que o mundo traçou
Seguindo a cartilha que alguém ensinou
Seguindo a receita da vida normal…
Mas o que é vida afinal?
Será que é fazer o que o mestre mandou?
É comer o pão que o diabo amassou?
Perdendo da vida o que tem de melhor…
Senta, se acomoda
À vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo
Que a tristeza vai passar
Deixa, prá amanhã
Tem muito tempo
O que vale é o sentimento
E o amor que a gente tem no coração…

Pouco sobre nada

Tenho saudades do que nunca existiu.

Gostaria de ter o que ainda não foi inventado e provavelmente nem será.

Sinto que os dias passam como se eu estivesse sentada em frente ao relógio, vendo a hora passar de forma acelerada.

O que fazer quando as coisas perdem a magia?

 

A gente passa a vida tentando se reinventar, tentando achar em alguma outra coisa nova aquilo que se perdeu em nós mesmos. Por que existir se torna tão dificil? Ser nós mesmos parece a coisa mais dificil que já nos pediram pra fazer. Afinal, que somos nós? Pra onde vamos, o que queremos?

 

A única certeza é que não temos certeza de nada, nada é absoluto. E essa é a pior certeza pra se ter, porque parece que tudo se esfarela nas mãos.

 

A vida se resume a ver tv, cuidar da casa, cuidar do dinheiro, trabalhar, viajar de vez em quando, encontrar uns amigos, lembrar que ainda está viva, dormir, acordar e começar tudo de novo.

 

Pra ser feliz, todo mundo precisa ser um pouco triste.

O mundo

O mundo é feito de outros mil pequenos mundos que não conhecemos.

 

O mundo dos famosos é um mundo que todos gostariamos de fazer parte, mas por que?

Por que a ansiedade em ser reconhecido nas ruas? De ser em reconhecido em qualquer coisa?

Por que buscamos alguém para autenticar nossas experieências e nossos sonhos?

Se conseguimos algo sem que outro autentique, o valor da conquista é menor?

 

Só somos alguém porque existe outro para nos ver, porque precisam existir outros para reconhecer que estamos vivos e existimos também. Isso é relacionar-se, o que mostra mais uma vez que estou certa quando digo que não existiria ser humano sem os relacionamentos. Não existiria Adão sem Eva. As pessoas não são ilhas. Morreriam se fossem, ou ficariam loucas, ou ainda deixariam de ter as características prórpias do ser humano, e passariam a se comportar como qualquer outro animal.

 

Somos todos cúmplices da vida alheia.

Belchior

“Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi e tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar”

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