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As pessoas têm que aprender a conviver com os “sem-deus”

Pluralidade e diversidade na escola: tratar do tema Religião. Grande tabú, junto com o tema Sexualidade, acaba ficando de lado, e continua sendo ensinado e transmitido valores e conhecimentos tradicionais.

“Podemos colocar da seguinte maneira: a biologia, a teoria evolutiva, não prova de forma absoluta que não pode existir um Deus. Se você quer continuar a acreditar que Ele desempenha algum papel, pode até fazer isso com sua consciência tranquila. Mas você deveria ter em mente que se trata de uma posição…”

Leiam essa entrevista sobre o tema, aqui.

Educação sem Homofobia

Nesse site, professores e alunos podem ter acesso a vídeos e materiais diversos para trabalhar a questão da Homossexualidade em sala de aula. É um projeto muito interessante que vem sido desenvolvido pela UFMG com apoio do Governo.

E se o padrão fosse o homossexual? Como seria? Assistam esse vídeo e reflitam. Passem para seus alunos e comecem uma discussão em sala sobre o tema.

Mais vídeos sobre o tema aqui.

Manifesto da ABRAPSO – Homofobia

MANIFESTO CONTRA HOMOFOBIA E CONTRA QUALQUER RETROCESSO NA REGULAMENTAÇÃO ÉTICA DA PRÁTICA PROFISSIONAL EM PSICOLOGIA


29 de abril de 2010

O Projeto de Decreto Legislativo Nº 1640/09, proposto pelo Deputado Paes de Lira (PTC/SP), com apoio da bancada evangélica da Câmara dos Deputados, ao propor sustar  a resolução Nº 001/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), visa tornar aceitável a realização de psicoterapia para modificação de orientação sexual. Esta resolução do CFP, de 23 de Março de 1999, dispõe no seu artigo 3º que “os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”.

Os defensores do referido Projeto de Decreto Legislativo argumentam que a modificação da orientação sexual é um direito das pessoas que assim a desejam, portanto não é da competência do CFP decidir sobre a matéria. Além de ferir a autonomia do(a) profissional de psicologia, ignoram as opressões de uma sociedade homofóbica que constrange os indivíduos a não usufruir satisfatoriamente de seu direito a uma livre orientação sexual. Corroboram, portanto, com estas opressões, ao não propor condições satisfatórias para gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transexuais, para viverem livremente seu desejo.

Tal projeto de decreto legislativo contrapõe-se ao amplo debate internacional sobre direitos humanos e às iniciativas do governo federal, que por meio do programa Brasil sem Homofobia, propõe um conjunto de ações governamentais a serem executadas para combater a violência e discriminação contra LGBT. Além disso, os defensores do referido projeto ignoram as discussões referente ao PLC 122/06, que tramita no Senado, após aprovação na Câmara dos Deputados caracterizando como crime a “discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

Propor tratamento da orientação sexual sob a alegação de minimizar o sofrimento das pessoas que são discriminadas seria o mesmo que propor “embranquecimento” de pessoas vítimas de racismo. O que deve, por princípio, ser tratada é a intolerância frente à diversidade humana.

Palestra Sexualidade na Sala de Aula – CAIC Laranjeiras

Hoje ministrei duas palestras sobre o tema Educação na Sala de aula, no CAIC Laranjeiras.

Nas duas palestras, abordei o tema com professores de primeiro ao nono ano do ensino fundamental. Muitas questões surgiram a partir da discussão que tivemos. Deixo aqui o espaço aberto para continuarmos nossa conversa.

Semana que vem disponibilizarei aqui o audio das palestras, bem como o material usado, as indicações de leituras e filmes, e o material a ser utilizado com alunos.

Podcast Episódio 03 – Pesquisa Narrativa

Eu e a Prof. Dilma Mello conversamos sobre Pesquisa Narrativa, e comentamos um pouco as semelhanças com as noções de Subjetividade e Psicanálise. Falamos um pouco também sobre formação de professores.

Narrative Inquiry – Clandinin & Connelly

Indignação do dia

Acabei de ler isso, e não pude deixar de responder. As pessoas precisam ser um pouco mais profundas em suas supostas análises críticas.

Minha pequena resposta:

Pra criticar, é preciso saber muito do que se critica, porque senão corre-se o risco de falar muita bobagem em relação ao assunto. Bobagens escondidas em forma de uma suposta crítica.

Leia “Em defesa da Psicanálise – E. Roudinesco” e saiba porque os dois livros passaram longe de criticar a psicanálise, e sim criar um movimento anti-piscanálise. E querer falar de como a Psicanálise não está presente nos currículos no Estados Unidos, é querer insinuar que os Estados Unidos é determinante cultural e educacional para o resto do mundo, é no mínimo pequeno demais, pra não dizer irreal. Os Estados Unidos sempre foi modelo para tecnologia e farmacologia, mas o mesmo não se diz para a área da Educação. Não só no Brasil, mas em toda Europa e Canadá, entre outras, essas sim referência na Educação, continuam estudando a psicanálise, e seus efeitos continuam ecoando.

É triste perceber que ainda existem pessoas que acreditam na existência de uma verdade absoluta, que pode ser mensurada e provada por testes e experimentações. Não é a toa que o mundo farmacológico “cresce” criando pílulas para doenças que nem existem. Afinal, em tempos de capitalismo (modelo vendido pelos EUA), tudo se resume a produto e resultado, e para isso temos que tirar o direito do sujeito a ter “um inconsciente, pois precisa virar escravo de seus neurônios e de sua cognição, perdendo sua posição de sujeito e as possibilidades de escolha. É sempre viver anestesiado por remédios” (Roudinesco, 2010)

E, para esclarecer, a Psicanálise não quer e nunca quis ser essa ciência experimental e positivista. E as pessoas ainda se aproveitam da transparência de Freud nos seus trabalhos para recortar somente o que interessa para fazer parecer que as pesquisas nunca tiveram metodologia. Como eu falei logo no começo, até pra criticar precisamos entender um pouco do que estamos falando.

Podcast Edição Especial – Palestra Educação e Sexualidade

Esta semana ministrei uma palestra na Universidade Federal de Uberlândia, a convite do PET-Letras. Essa palestra foi gravada, e agora disponibilizo ela para todos que tiverem interesse no tema.

Abaixo colocarei os links de vídeos e textos que foram comentados durante a palestra, para que vocês possam acompanhar a discussão. Quem estava na palestra, e tiver interesse no apresentação em Power Point, me envie um email, ou deixe um comentário com seu email, que enviarei assim que possível.

Na palestra, com o título “Sexualidade na Sala de Aula: para além de um currículo biologizante”, discuti a noção de sexualidade, com base teórica da Psicanálise, e como podemos abordar o tema dentro de um meio escolar/acadêmico. Na primeira hora fiz essa introdução a noção de sexualidade proposta pela psicanálise, e como abordar o assunto de forma tranquila e cotidiana, mas também com uma proposta singular, no qual cada um é convidado a pensar e discutir suas próprias experiências com a sexualidade. No segundo momento, algumas perguntas foram feitas, e abri um diálogo com os presentes para discutí-las.

Trechos de filmes discutidos:

Kinsey – Vamos falar de Sexo

Me and you and everyone we know – Eu, você e todos nós

Referências de Pesquisas e Livros:

S. Freud – Três Ensaios sobre a teoria da Sexualidade

J. Lacan – Seminário 20 – Mais ainda

E. Roudinesco – Em defesa da Psicanálise

L. Garcia-Roza – Freud e o Inconsciente

N. Novena – A sexualidade na organização escolar

A. Morgado – Jovens, sexualidade e educação: homossexualidade no espaço escolar

Algumas Indicação de filmes e leitura:

Sexualidade começa na infância – Maria C. P. da Silva

Corpo, Gênero e Sexualidade: para além de educar meninos e meninas

C.R.A.Z.Y

Hounddog

Le Petit Nicolas

Savage Grace

Kids

Skins (Série de Tv)

Tell me you love me (Série de Tv)

Palestra na Universidade Federal de Uberlândia

Aconteceu hoje a palestra ministrada por mim, na UFU, sobre o tema Sexualidade na Sala de aula: para além de um currículo biologizante.

Vou publicar aqui, ainda esta semana, o material usado na palestra, bem como as indicações de bibliografia e filmes sobre o tema, que foram comentados durante a palestra.

Agradeço a presença de todos, e como comentei na palestra, o espaço aqui está aberto para continuarmos nossa conversa. (Não só para que estava presente, mas também para todos os interessados no tema.)

Clínica da Ansiedade – Atendimento Gratuito

Clínica da Ansiedade é o resultado de um projeto clínico orientado pela psicanálise, que oferece atendimento gratuito e com duração determinada.

Orienta-se pelo princípio de que a psicanálise pode responder a diversas situações de sofrimento, ainda que não haja uma demanda e a oferta de um tratamento analítico stricto sensu. Este projeto, sustentado coletivamente por psicanalistas vinculados à Escola Brasileira de Psicanálise e ao CLIN-a, propõe um espaço de acolhimento às diversas manifestações do mal-estar na contemporaneidade e visa possibilitar uma nova relação do sujeito com seu sintoma ou sofrimento.

O atendimento é oferecido por um período de seis meses, após o qual decide-se por uma conclusão ou, no caso de outra demanda ter sido articulada, um novo tratamento.

A quem se destina: dirige-se à comunidade em geral e especialmente àqueles que não têm acesso ou que não procurariam um atendimento psicanalítico.

Acolhimento: o acolhimento inicial é realizado às segundas e quartas-feiras, no horário das 9h às 12h. Os interessados podem dirigir-se à Clínica nestes dias e horários; não é necessário agendamento prévio.

Atividades de atendimento: as atividades ocorrem em grupo e são coordenadas por psicanalistas. Este dispositivo coletivo orienta-se pelo princípio de que a psicanálise aplicada à terapêutica pode responder diferentemente de outras psicoterapias, ao visar os efeitos advindos da restituição da palavra ao sujeito e ao particular de cada um.

Horários das atividades de atendimento: s e 4ªs-feiras das 9h às 12h

Equipe de Atendimento

Angelina Harari

Alessandra Pecêgo

Christiane Carlier

Luiz Fernando Carrijo da Cunha

Milena Crastelo

Mônica Bueno de Camargo

Patrícia Badari

Rômulo Ferreira da Silva

Teresinha Meirelles

Coordenação: Patrícia Badari

Local de funcionamento:

Rua Prof. Ernest Marcus, 91

Pacaembu – São Paulo – SP

CEP: 05002-000

Informações:

Secretaria do CLIN-a: 2ª a 6ª das 9:00 às 18:00

fone: (11) 3675-7689

clinica@clin-a.com.br

Sexualidade na sala de aula: para além de um currículo biologizante

Sexualidade na sala de aula: para além de um currículo biologizante

Aline Accioly Sieiro

Psicóloga e Psicanalista

A sexualidade e suas manifestações sempre obedeceram a regras, rituais e cerimônias. Mas, por que algo tão essencialmente humano como a sexualidade foi interditada, impedida, normatizada e controlada? Especificamente, na organização escolar, por que as manifestações da sexualidade são percebidas de maneira perturbadora e aterrorizadora, a ponto de requererem uma intervenção através da repressão, com vistas a domesticar o desejo? Esta apresentação tem como objetivo discutir essas questões considerando sua complexidade no espaço da escola/sala de aula. Toda a discussão proposta tem como base os fundamentos da Psicanálise sobre inconsciente  e desejo, conforme Freud (1905) e Lacan (1980-1985).


Dia 27 de abril, das 15 às 17h, no bloco 3 Q, sala a confirmar.

Inscrições no Pet/Letras

Universidade Federal de Uberlândia

petletrasdaufu@gmail.com

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